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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

O QUE ESPERAR DE UM DIA DE ORAÇÃO E JEJUM CONVOCADO PELO PAPA?


O QUE ESPERAR DE UM DIA DE ORAÇÃO E JEJUM CONVOCADO PELO PAPA?

Muitas graças. Podemos esperar muitas graças. Será um dia em que estaremos em obediência, comunhão e unidade com o sucessor de Pedro. A obediência ao sumo pontífice nos coloca na "barca" em que Jesus está (Mc 4,35-41). Pedro nos confirma na fé, na caridade e na esperança. É o primeiro dentre os discípulos. Foi a ele que Jesus entregou as chaves do Reino dos Céus e é sua missão apascentar o rebanho do Senhor (Jo 21, 17). 

Neste dia, os cristãos do mundo inteiro, e muitas outras pessoas de diversos credos, se colocarão diante de Deus em súplice oração: "Senhor, conceda-nos a Vossa paz! É a Vossa paz que buscamos". E a paz de Deus é sempre inquieta. Ela é promotora de verdadeira conversão: da violência para a não-violência, do egoísmo para a partilha, do fechamento à abertura ao outro, da indiferença para a solidariedade, da apatia para a ação. A paz de Deus subverte a lógica insana deste mundo, arraigada na prepotência, nos desmandos e nas muitas facetas do crime, do ódio e do terror. 

A oração, que nos aproxima de Deus e dos irmãos e nos torna receptivos à Graça divina, terá o reforço do jejum, renúncia voluntária ao alimento físico para acolher o único alimento que não bolora, não contamina, não envenena; o "pão místico de Cristo" (Jo 6, 51). Alimentados por esse pão verdadeiro e salutar, nossa alma ganhará o voo da liberdade. Não cederemos aos apetites da carne, a saber: a ganância, a vaidade, o orgulho, a tibieza, a ira, o rancor, a vingança e a hipocrisia. Com o jejum, educamos nossas paixões desordenadas. Afinal, "tudo me é permitido, mas nem tudo me convém" (I Cor 6, 12). 

Neste dia, 23 de fevereiro, bendito dia, no Tempo Litúrgico da Quaresma, o Vigário de Cristo convoca a Igreja, esposa do Justo Juiz e Senhor da História, para um dia de oração e jejum em favor da paz. "Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5, 9). Sim. Bendito dia! Bendito papa! Bendita oração! Bendito jejum! Neste dia, os céus se abrirão para acolher nossas preces. O céu se unirá à terra. Seremos um só povo em oração. A Igreja militante terá o reforço da Igreja gloriosa. Os anjos e santos virão combater conosco, em nosso favor. Em favor da paz. "Onde houver ódio que eu leve a concórdia. Onde houver discórdia, que eu eu leve o perdão. Onde houver guerras, que eu leve a paz" (S. Francisco de Assis). 

"SENHOR, fazei de nós instrumentos de vossa paz"... Suplicaremos. Eis o nosso pedido. Eis o nosso clamor. E Ele nos ouvirá. Ouvirá a todos. A você, a mim, à Igreja, ao mundo e à criação inteira que geme e sofre em busca de paz. Feliz de quem, neste dia, ir ao encontro do irmão que sofre e chora, e lhe der um abraço e um pedaço de pão. Quem for às Igrejas abertas e dobrar os joelhos e suplicar por perdão. Feliz de quem se privar do alimento físico para saborear o pão que é Cristo, pão bendito descido dos céus. Feliz de quem não se fizer de surdo nem de cego, mas souber "ouvir a Voz do Senhor" (Sl 94/95). Seu coração não se fechará. Antes, se abrirá de par em par e o Senhor lhe responderá. 

Maranathá! Vem Senhor Jesus!

Meus irmãos e minhas irmãs, venham! E quem vier, de onde vier, venha em paz!

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Pe. Claudemar Silva
Acesse: www.padreclaudemarsilva.com.br


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